Com o investimento de mais de R$ 2 milhões do Governo do Estado na área da saúde, aliado ao trabalho integrado com o município para garantir o cuidado aos foliões, a Micareta de Feira de Santana chega ao seu terceiro dia sem ocorrências graves.
Desde o início da festa, no dia 1º de maio, foram registrados cerca de 150 atendimentos nos dois postos avançados da rede municipal instalados em locais estratégicos do Circuito Maneca Ferreira. Destes, apenas nove casos precisaram ser encaminhados para um atendimento especializado, sendo sete para a UPA de Feira de Santana, um para o Hospital Geral Clériston Andrade e outro para o Hospital Especializado Lopes Rodrigues. A maior parte dos registros foi de atendimentos clínicos, a exemplo de dor de cabeça, enjoo e vômito.
"Essa parceria com o município é importantíssima. O que vemos aqui é o resultado efetivo do planejamento, a gente não só otimiza recursos, mas, sobretudo, faz a integração na saúde. Seja da atenção primária ou da especializada, aqui garantimos atendimento", destacou a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, durante visita a uma das unidades avançadas de pronto atendimento instalada na folia.
"É a primeira vez que temos a experiência em conjunto, com equipes trabalhando em parceria também aqui no fornecimento de equipamentos nos postos de saúde e no nosso estande para testagem rápida de infecções sexualmente transmissíveis. É uma ação integrada que dá certo e ganha a população, que tem acesso a garantia da saúde", pontuou a titular da Sesab, mencionando o aporte de R$ 390 mil do Governo do Estado em equipamentos e mobiliários para qualificar o atendimento nos postos municipais.
O secretário municipal de Saúde de Feira de Santana, Rodrigo Matos, também salientou a importância da parceria com a gestão estadual, que permitiu uma melhor resolutividade dos atendimentos no próprio circuito da folia, evitando sobrecarga nas unidades de retaguarda. "A gente dialogou com a Sesab, para que a pudéssemos montar a melhor estrutura. Tivemos uma demanda abaixo do esperado e, mesmo assim, a gente entende que tem que ter uma estrutura como essa, que possa atender as intercorrências clínicas, trauma, atendimento pediátrico e também, se alguém precisar ter um bebê, temos uma sala preparada. Temos ainda uma sala de reanimação, porque se alguém tiver uma parada cardiorrespiratória, que é a coisa mais grave que poderia ter, a gente precisa reanimar aqui para depois poder transferir", explicou.
Além do apoio ao município e do esquema especial
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