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terça-feira, 13 de maio de 2025

CARTA ABERTA À SOCIEDADE DE JEQUIÉ




Sou Ivan Bezerra, residente em Jequié, e venho, por meio desta carta aberta, compartilhar uma situação alarmante que precisa da atenção imediata das autoridades e da população em geral.

No último dia 11 de maio de 2025, meu sobrinho, Otávio, de apenas 6 anos de idade, foi vítima de um ataque de piranha na chamada "Prainha de Lomanto", localizada na Barragem de Pedras. O caso resultou na perda de parte de um dos dedos da mão da criança, causando profundo sofrimento físico e emocional à vítima e à família.

A área onde o ataque ocorreu é uma estrutura pública recentemente inaugurada pela Prefeitura de Jequié, com quiosques, píer, quadras e uma área na água do lago cercada por telas, aparentemente destinada ao banho seguro de visitantes. No entanto, o que deveria ser um espaço de lazer se tornou um local de perigo. A falsa sensação de segurança provocada pelas cercas instaladas à beira da água e a completa ausência de qualquer aviso sobre o risco de ataques de piranhas tornam a situação ainda mais grave.

Ao buscar atendimento no Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), os profissionais de saúde relataram que esse tipo de ocorrência é comum, com outros casos semelhantes chegando ao hospital, vindos exatamente da mesma área. Isso demonstra que o problema é repetido, conhecido e negligenciado.

Diante disso, e em respeito ao direito à segurança, especialmente de crianças, informo que já formalizei uma denúncia junto ao Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), solicitando a apuração da responsabilidade da Prefeitura de Jequié e a adoção de medidas urgentes, como:

A retirada ou revisão das estruturas que induzem à falsa sensação de proteção;

A instalação de placas de alerta em toda a margem da área de banho, informando claramente sobre a presença de piranhas;

E a responsabilização civil do município, diante dos danos causados.

Esta carta não tem como objetivo atacar a administração pública, mas sim chamar a atenção para um problema real e perigoso, que pode ser prevenido com medidas simples e responsabilidade. Outras famílias não podem passar pelo que a minha está passando neste momento.

Espero que os órgãos públicos se manifestem e que a imprensa ajude a ecoar este alerta. Que a dor vivida pelo pequeno Otávio sirva, ao menos, para evitar novas tragédias.

Ivan Bezerra
Jequié – BA

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