O muro que divide o público do Camarote e a população de Jequié foi alto. Chegaram várias críticas na redação do Blog www.zeniltonmeira.com.br sobre esta falta de sensibilidade, do poder executivo de Jequié. A segregação, que dividiu ricos de plebeus, foi construída na alegação que o valor pago pelas atrações "nacional", Gustavo Lima e "internacional" Alok, justificaria o apartheid.
Numa pesquisa minuciosa no site da transparência das contas da prefeitura de Jequié, o site TV Jequié, levantou um déficit substancial. Esses investimentos são em decorrência da licitação pública na modalidade concorrência, sob nº 006/2025, Processo Administrativo Nº. 116/2025, que foi realizada pela prefeitura de Jequié, cujo objeto trata da concessão de exploração do espaço público do São João de Jequié, a ser realizado entre os dias 14 a 24 de junho de 2025, na Praça Ruy Barbosa e Praça da Bandeira.
O São João de Jequié virou nos últimos 20 anos uma tradição. O evento tem que ser realizado todos os anos. Porém, mantendo uma tradição que congregue com sua população a confraternização com parentes e amigos. A festa precisa se estender por todo o município. Distritos, povoados e bairros têm que serem contemplados com os folguedos juninos, oportunizando aos artistas, que nesta época do ano, ganhem dinheiro público, para no resto do ano, investir no comércio local e promover melhoria de qualidade de vida para seus familiares. Dinheiro público sem beneficiar os seus verdadeiros contribuintes, passa a ser desperdício de recursos públicos.
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