texto rotativo

Vende-se dois terrenos no loteamento Sol Nascente. Área de 360 metros quadrados ou individual 8X20. Contato 73 9 8816-0375

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

 


domingo, 16 de fevereiro de 2025

Casarão Histórico de Lomanto Júnior é alvo de demolição em Jequié



NOTA PÚBLICA DO COMITÊ DE EX-GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA E TURISMO DE JEQUIÉ SOBRE A DEMOLIÇÃO DO CASARÃO DE LOMANTO JÚNIOR

_Lomanto Júnior é uma personalidade de expressão nacional. Ingressou na política como vereador (1947 a 1950), tendo ocupado os cargos de prefeito de Jequié (1951 a 1955 / 1959 a 1963 / e 1993 a 1996), deputado estadual (1955 a 1959), governador da Bahia (1963–1967), deputado federal (1971 a 1975 e 1975 a 1978) e senador da República (1979 a 1987)_

Lamentamos a demolição de mais um patrimônio histórico e arquitetônico em Jequié, em pleno fim de semana, precisamente neste sábado (15/02). Referimo-nos ao Casarão de Antônio Lomanto Júnior, de propriedade privada, constituindo-se como um dos mais importantes bens culturais do tipo material, situado no coração da cidade de Jequié, na Rua 2 de Julho, esquina com a Avenida Rio Branco.  

Neste dia tão triste para a memória local, as estruturas do prédio foram ao chão bem diante dos olhos das autoridades às quais compete atuar para evitar a destruição do patrimônio histórico, nos termos da Lei Municipal nº 2.024/2017 e do Decreto-Lei federal nº 25/1937, culminando, portanto, no desaparecimento do casarão. 

Em 2019, o ex-gestor da Secretaria de Cultura e Turismo de Jequié, Alysson Andrade (2017-2020), com esteio na lei local de tombamento do patrimônio histórico (de autoria do Poder Executivo), encaminhou o Ofício nº 365/2019 a um dos netos de Lomanto Júnior, ocasião em que foi proposta a patrimonialização do casarão visando a sua salvaguarda, assim como a criação do Instituto Memorial Casa de Antônio Lomanto Júnior, tendo em vista colaborar para a mais adequada organização e difusão do acervo histórico de um dos maiores municipalistas do Brasil.

De fato, para aqueles que têm a sensibilidade de enxergar a inestimável representatividade do imóvel e do político em questão, à repentina destruição do casarão situado no centro comercial de Jequié gera profunda indignação. Já, para os que consideram somente a face capitalista, resta a visão míope de um trator capaz de desaparecer rapidamente com a memória e com as identidades dos jequieenses. 

Por último, frisa-se que, ao ter tomado conhecimento prévio sobre a demolição, o Município de Jequié, no exercício do Poder de Polícia, deveria ter evitado a destruição do casarão, notificando o proprietário sobre o tombamento do bem cultural, ainda que compulsoriamente, de acordo com a lei.  

Jequié, 16 de fevereiro de 2025.


Comitê de ex-gestores de Cultura e Turismo de Jequié: 

Sergio Brito Mehlem 

Benedito Freire Sena 

Alysson Andrade de Oliveira 

Wenceslau Brás Silveira Nogueira Júnior

11 comentários:

Anônimo disse...

Maior vergonha não pode acontecer... Que absurdo.. no centro da cidade.. nao teve uma autoridade.. ali ao lado da camara de vereadores... nenhum fez nada... nada nada.. vergonha!! Lixos!!!!

Anônimo disse...

Essas construções antiga tem que demolir é tudo mesmo, olha oque aconteceu em Salvador uma vida ceifada, demolir é tudo

Anônimo disse...

Vdd concordo

Anônimo disse...

Lua luar, deixa meu Jequié passar!

Anônimo disse...

Se não estava tombado, a propriedade é privada. Ademais, o dito político aderiu ao golpe cívico-militar de 64. Nada a lamentar sobre a casa...

Anônimo disse...

É lastimável que os gestores públicos na Bahia,em sua maioria não tem consciência de preservação do patrimônio público. Em minha Aiquara tb ocorre o mesmos
É triste.

Anônimo disse...

Se é uma propriedade privada, o dono faz dela o que quiser. Independente se é histórico ou não.

Anônimo disse...

O prédio NÃO É PROPRIEDADE PÚBLICA! É direito do dono do prédio fazer dele o que bem entende.

Anônimo disse...

O prédio é privado. O dono faz o que quiser com ele.

Anônimo disse...

O prédio é privado querido(a)!. É direito legal do dono fazer dele o que bem entender.

Anônimo disse...

Quanto comentário idiota! Prédio com valor histórico e arquitetônico eh, por óbvio , importante para a preservacao da história, da beleza e da ambiência de cada canto de uma cidade. Se eh velho, deve ser demolid! Quem eh o idiota que defende isso? O poder público deve tornar a preservacao interessante e leve para o proprietário. O Estado deve criar mecanismos para isso, não apenas proibir tudo, como ocorre no Brasil. Pequenas reformas em imóveis tombados levam tempo pra serem aprovadas pela morosidade do Estado, pela burocracia irresponsável e pela corrupção que vive da criação de dificuldades. O Estado finge que preserva. Se o proprietário não quer ou não tem mais condições de arcar com a preservação, o Estado continua fingindo preocupação até o desastre , como na igreja em Salvador. Se os cidadãos não se mobilizam, se os políticos não criam meios reais de permitir a preservação e se o imóvel não eh tombado, lamento: o dono, não tendo nenhum impeditivo legal, tem o direito de dispor do espaço demolindo o prédio, se preciso. Eh triste para a memória da cidade, mas eh menos pior que ficar vendo sobrados em ruínas despencando na cabeça das pessoas, como ocorre aqui no centro do RJ. Só se tomba aquilo que se quer e se pode preservar. O Estado tombar e deixar a despesa de quase ruínas só para o dono, sem estímulos nem compensações, eh só demagogia.