III Festival de Teatro do Sudoeste Baiano, lota CCACM

O público jequieense lotou o Centro de Cultura ACM para prestigiar a primeira noite de espetáculos do III Festival de Teatro do Sudoeste Baiano. Como programado, o primeiro espetáculo a se apresentar, por volta das 19h, foi “Erro de Fabricação”, da cidade de Itororó. Fechando a noite, o grupo CIAC da cidade de Barra do Choça, encenou o espetáculo “A sombra da indecisão”, ambos, arrancaram muitos aplausos do público presente.


Esse festival transcende a função de um produtor. Porque pra dedicar alguns anos de vida à Cultura, não basta ser um produtor ou um “agente político” como alguns se autointitulam, tem que vivenciá-la no seu dia-a-dia, mais que isso, tem que ter estrela, a mesma estrela que guiou Mário de Andrade de 1935 a 1938 quando chefiou o departamento de Cultura do município de São Paulo, a mesma estrela que brilhou a Márcio Meirelles quanto ele resolveu democratizar o apoio público a todo o interior baiano, a partir de 2007, a mesma estrela que agora conduz o professor Albino Rubim. A mesma estrela que Brilhou a Bené Sena quando ele resolveu mostrar que não há uma só “opção no cardápio”, fazendo uma provocação pública acerca do sincretismo e da religiosidade de matriz africana na ocasião do "São João Xangô Menino", em 2010.

Retomando Hermílo Borba Filho, teatrólogo pernambucano falecido há mais de 30 anos:“o teatro, assim como qualquer arte, não pode estar abstraído da função política do homem”. Disse o produtor do festival, Alysson Andrade, na ocasião da abertura oficial do evento.

Nesta segunda-feira (19), será a vez de Jequié, com o espetáculo “Os olhos verdes da neurose”, dirigido por Adauto Aguiar e, em seguida, os estudantes do curso de Artes da Uesb, apresenta “Vitrine Ludens”, sob direção de Carla Carvalho. O festival segue até a próxima sexta-feira com apresentações teatrais gratuitas produzidas na região Sudoeste do Estado. Informações Alysson Andrade.